Útil desde a idade da pedra

"A cada dia, surgem mais aficionados por esse instrumento. Alguns chegam a colecionar centenas de peças e usam até 14 facas para fazer um churrasco". Quem conta é Lúcio Richter, proprietário da Cutelaria Nagen, localizada na Zona Sul de Porto Alegre há 25 anos. Hoje, apesar de alguns cuteleiros ainda fabricarem a ferramenta artesanalmente, as facas são produzidas, em sua maioria, por maquinários e aliam matérias-primas rústicas à tecnologia. De acordo com Cássia Ricther, que trabalha ao lado do pai, chifres de cervo e de búfalo negro e osso de canela de boi são alguns dos materiais usados para a confecção de cabos de facas, grelhas e espetos. Na Nagen, as lâminas utilizadas para a produção das facas (que podem custar até R$ 2 mil) variam entre nacionais, espanholas e alemãs. Para o acabamento, latão e alumínio. "A faca tem um significado histórico e é uma boa alternativa de presente, com a possibilidade de gravar nome, data, se torna ainda mais interessante", comenta a proprietária. Segundo ela, existe a lenda de que o presenteado deve retribuir com uma moeda de qualquer valor para não "cortar" a amizade. Cuidados para a conservação de peças adquiridas em cutelarias são importantes. Uma afiação adequada facilita as tarefas e prolonga a vida útil da faca. Para manter o fio e preservar a lâmina, Cássia recomenda guardá-la enrolada em plástico filme ou em embalagens próprias de papelão que, diferente das bainhas (capa de couro), não retém umidade. Cutelaria Nagen Rua Dr. Barcelos 445, Tristeza (51) 3242.4653 Em breve no ar: www.nagen.com.br

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