Léo Voigt, sociólogo e Mestre em Ciência Política pela UFRGS.

Sou filho da Zona norte de Porto Alegre. Lá nasci, estudei e trabalhei. Quando casei com Martha, foi a união de um típico filho do norte (4º Distrito e Assis Brasil) com uma princesa da Tristeza. Com a união, passei a viver em outra cidade, bastante diferente das minhas referência originais, interagindo com a realidade dos bairros Tristeza, Ipanema e Belém Velho, entre outros.   Aqui, vivemos em outra configuração urbana. A flora, a fauna, o paisagismo, o relevo, a presença da água e até a temperatura são peculiares. Costumo brincar que um dia, no futuro, isto tudo se converterá numa nova cidade, denominada Itapuã.   Porém, tão forte quanto os aspectos ambientais é a proximidade das pessoas. A maioria se conhece, de um jeito ou de outro. Freqüentamos os mesmos lugares. Nos restaurantes, supermercados, na entrada dos colégios, nas reuniões de pais, nas escolas de inglês, de música, no clube ou na natação, na academia, sempre paramos para conversar longamente com um diverso número de amigos comuns. Quando apresentamos um recém chegado à roda, eles já se conhecem do clube, da escola...   Freqüentamos  os mesmos lugares de forma randômica, dando a impressão de vivermos em uma pequena cidade interiorana. Quem sabe um novo distrito: Itapuã, Lami, ou Beléns.....ou Guaíba do Sul. Quem sabe, Porto da Tristeza Alegre?

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