Clássico eterno

Sinônimo de delicadeza e beleza, o ballet nasceu na Itália, no final do século XV. Na França, onde essa dança foi batizada, o ballet era exclusivo para os homens, que se apresentavam em ocasiões festivas da nobreza. As bailarinas só passaram a fazer parte do corpo de baile quando o ballet chegou à Rússia, por volta de 1870. De lá pra cá, o ballet se popularizou e hoje faz parte da vida de muitas crianças e jovens, especialmente de meninas. "No Rio Grande do Sul existe preconceito dos pais, que não querem seus filhos no ballet. As pessoas consideram uma dança muito feminina, mas isso é um tabu. Porque o ballet trabalha os movimentos, o equilíbrio, a flexibilidade do corpo". Quem explica é a bailarina e professora Lenita Ruschel, que só na última função, já acumula 52 anos de experiência. Para as crianças que sonham em fazer do ballet uma profissão, Lenita avisa: "é preciso muita dedicação". A formação completa de uma bailarina leva, no mínimo, nove anos de estudo. Assim como na escola formal, no ballet a criança pode fazer aulas preparatórias (equivalente à educação infantil do ensino formal), e iniciar efetivamente a dança aos sete anos de idade.


Apresentação de ballet clássico.
O ballet clássico, que se mantém igual desde que foi criado, corresponde ao ballet de repertório, no qual, além do "trabalho de ponta", a bailarina precisa interpretar um papel. "Uma grande bailarina tem que conhecer todos os ballets de repertório", além, de ter a técnica perfeita, explica Lenita. Para quem quiser saber mais, o Ballet Lenita Ruschel Pereira conta com três sedes em Porto Alegre. No mês de março, ela inaugura a nova sede da Tristeza, que passa da Praça Comendador Souza Gomes para a Avenida Wenceslau Escobar. Ballet Lenita Ruschel Wenceslau Escobar, 2320 - sala 1 - Tristeza Fone: 3268.6191 www.balletlenita.com.br

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